A reforma tributária aprovada pelo Senado representa uma das maiores transformações do sistema fiscal brasileiro. Seu principal objetivo é simplificar a cobrança de impostos sobre o consumo, tornando o processo mais justo, transparente e eficiente.
Hoje, o sistema tributário brasileiro é considerado um dos mais complexos do mundo. Com a reforma, espera-se reduzir o tempo e o custo que as empresas dedicam apenas para entender e cumprir suas obrigações fiscais — um passo essencial para melhorar o ambiente de negócios no país.
Além disso, a reforma tributária de 2026 busca diminuir disputas entre estados e municípios, estimular investimentos e aumentar a competitividade do Brasil.
Quais são as principais mudanças da reforma tributária
A nova reforma tributária brasileira substitui cinco tributos atuais — PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS — por dois novos impostos principais:
- IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) – administrado por estados e municípios;
- CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) – administrada pela União.
Esses tributos terão base de incidência ampla, cobrando sobre o valor agregado em cada etapa da cadeia produtiva. Isso significa menos cumulatividade e mais clareza sobre o que realmente é pago em cada operação.
Outro destaque é o Imposto Seletivo, que incidirá sobre produtos nocivos à saúde ou ao meio ambiente, como cigarros e bebidas alcoólicas.
Quando a reforma tributária entra em vigor
A transição para o novo sistema tributário começa em 2026 e será gradual até 2033.
Durante esse período, os novos tributos (IBS e CBS) terão alíquotas reduzidas, convivendo com o sistema antigo.
Essa convivência temporária permitirá uma adaptação mais segura para empresas e governos, evitando impactos bruscos na arrecadação e nas operações comerciais.
Por que a classificação fiscal será crucial
Um dos pontos mais sensíveis da reforma tributária é a classificação fiscal correta de produtos e serviços. Cada item deve ser identificado com precisão para garantir que os impostos sejam aplicados de forma adequada.
Empresas que não revisarem seus cadastros e sistemas podem enfrentar autuações, divergências fiscais e prejuízos financeiros. Por isso, escritórios contábeis terão papel essencial nesse processo, ajudando a:
- Revisar cadastros e classificações;
- Atualizar sistemas de gestão fiscal;
- Validar códigos e enquadramentos tributários.
- O que muda na prática para as empresas
A reforma tributária em 2026 vai muito além da mudança nos impostos, exigirá adaptação tecnológica, revisão estratégica e capacitação de equipes.
Entre os principais impactos práticos estão:
- Revisão completa dos cadastros fiscais e classificações de produtos;
- Adequação de sistemas de emissão de notas fiscais;
- Ajuste nas rotinas contábeis e no planejamento tributário;
- Treinamento de equipes financeiras e fiscais.
Empresas preparadas terão vantagem competitiva e menor risco de inconsistências durante o período de transição.
Como se preparar em 2026
A reforma será implementada de forma gradual, mas a preparação deve começar agora.
Veja o que sua empresa pode fazer já em 2025:
- Mapear processos fiscais e identificar possíveis falhas;
- Corrigir erros de cadastro e classificação de produtos;
- Consultar o contador e revisar enquadramentos tributários;
- Acompanhar as regulamentações oficiais que serão publicadas até o fim de 2025;
- Investir em tecnologia fiscal para garantir automação e conformidade.
Antecipar-se é a melhor estratégia para evitar surpresas e garantir uma transição segura e sem riscos financeiros.
Reforma tributária como oportunidade
A reforma tributária brasileira inaugurou uma nova etapa de simplificação e transparência fiscal no país. Embora traga desafios técnicos e operacionais, também representa uma oportunidade de modernização para empresas de todos os portes.
Negócios que se prepararem desde já, com gestão fiscal eficiente e apoio contábil especializado, estarão à frente da concorrência quando o novo modelo entrar em vigor em 2026. Entre em contato com a Adição e saiba mais!










